quarta-feira, 21 de outubro de 2009

As características de um líder

Sempre que manifesto minha opção religiosa percebo incredulidade e certa desconfiança das pessoas. Assim como Obama, sou vítima daqueles que acreditam que só vale um tostão aquele quem crê em Deus pai. Obama virou presidente. Eu quero no máximo ser síndico.

Todos os dias, assim que acordo, zapeio pelo controle buscando algo que me ajude a recobrar a consciência. O relógio marca 6:30h. Na minha busca, encontro sempre um pastor, desses que viram Pop Star. Seu nome é Silas Malafaia. A platéia do seu programa matutino é formada por homens e mulheres de todas as idades, brancos, negros, ricos e pobres. Silas Malafaia é um ator primário, mas é engraçado.

Silas Malafaia gesticula, grita, berra. Silas Malafaia faz todo tipo de brincadeira em nome de Jesus. Eu acredito que Silas Malafaia deve ser um homem bom. Mas Silas Malafia está longe de ser um exemplo de líder religioso. Ele é fanfarrão demais, piadista demais, engraçadinho demais.

Um líder religioso deve ser ilibado, sério, sereno. Eu espero poucas palavras gentis de um líder religioso e mais severidade. Um líder religioso deve ser um mestre.

Silas Malafaia geme e me causa repulsa em alguns momentos. Não apenas ele mas boa parte dos pastores evangélicos gemem inescrupulosamente durante seus cultos. Senão eles, aqueles outros que lideram o culto. Quando oram a Deus, suplicam como servos chorosos. Isso me irrita. Acho que por isso permaneci ateu, apesar de estar disposto a aceitar Jesus em meu coração, aquele gemência toda me assustou. Eu jamais suplicaria algo gemendo feito um pobre coitado. Se Deus quiser, vai dar com gemido ou sem gemido, com choro ou sem choro.

Na condição de ateu, só gemo quando sinto dor.

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