sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O Último Panaca Latino

Jozz Seymour Cluster é atualmente o homem mais solicitado por políticos e presidentes de diversas nações em crise de identidade. Famoso na década de 80 por sua Teoria da Exposição, Jozz Cluster veio ao Brasil para o lançamento de seu novo livro, o Último Panaca.

TheDogDay: O Último Panaca fala de alguém em especial, um chefe de estado, um político famoso?

Jozz Cluster: O livro trata especificamente das nações em estado de letargia. Fala sobre gerações que passam em branco, aprisionadas pela mesmice do cotidiano, alheias a verdade nacional. O Último Panaca é na verdade o Eterno Panaca, pois ele sempre está lá, parado, olhando o nada, vendo o tempo passar. É o povo Brasileiro, as nações Africanas, o Latino Americano.

TheDogDay: O senhor ajudou na campanha presidencial de Fernando Collor e Fernando Henrique, como consultor para assuntos Latino Americanos. O que ficou dessas experiências?

Jozz Cluster: Fernando Collor era uma grande promessa. Acredito que mesmo ele, não sabia em que situação iria acabar se enfiando. Um dia o telefone tocou e era ele do outro lado da linha. Ele estava desesperado, perguntou o que devia fazer para sair daquela situação. Eu lhe disse que renunciasse, pois não poderia existir outra saída. Sei que muitos correligionários o incentivaram a fechar o congresso. Se ele o fizesse a história do Brasil hoje seria diferente. Apesar do que dizem, Collor não era o anticristo. Existiam, naquele tempo, forças que o impediram de governar. As mesmas forças que fizeram Jânio Quadros renunciar,e que mataram Getúlio. Essas mesmas forças são a sustentação de Lula. E são essas forças que protegem o Presidente do Senado, o senhor José Sarney.

TheDogDay: Que forças são essas?

Jozz Cluster: Essa entrevista não era para a divulgação do meu livro? Vamos nos ater a esse assunto.

TheDogDay: No capítulo IV o senhor fala sobre o futuro da América Latina. Esse futuro não é trágico demais?

Continua...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Entre macacos e orangotangos

Vamos falar sério. Quem um dia imaginou que a Dona Dilma levava jeito para Presidente? Isso foi pura macaquice do Presidente Lula. Nem em novela mexicana, filme americano ou folclore isso seria cogitado, então, por que o Lula? Por que o Presidente Lula não tem paciência para ler um livro, prefere a televisão. Quando começa a ler, segundo ele mesmo, sente sono e desiste. Por isso o Presidente Lula imaginou ser possível um Brasil governado pela Dona Dilma. O Presidente Lula não tem bagagem histórica cultural o suficiente para discernir entre um macaco e um orangotango. Para ele os dois são a mesma coisa. Infelizmente Lula é assim.

Palocci foi inocentado da quebra de sigilo bancário de um caseiro que sabia demais. A Câmara aprovou o aumento no número de vereadores nas cidades brasileiras. Enquanto isso o Presidente Lula assiste o CQC. Não que o programa seja ruim, longe disso, mas o Presidente devia ocupar seu tempo ocioso com outras coisas, já que durante o expediente normal não faz nada de útil pro povo Brasileiro. Se o Presidente Lula se ocupasse com a literatura, talvéz compreendesse que o assistencialismo não vai mudar o Brasil, e que a leniência é mais danosa que os juros e a inflação alta. Se ele buscasse outra forma de conhecimento que não o conhecimento enlatado da Tv Globo, talvéz mudasse os rumos da sua política nesses meses que faltam para o fim do governo. Se ele entendesse um pouco mais de América Latina saberia que em breve será dominizado como o Presidente que tudo viu e nada fez.

O Brasil até que vai bem economicamente, segundo o Presidente Lula. O problema é a falta de vergonha do Brasil. Somos um povo sem vergonha na cara. Somos lenientes com políticos ladrões, corruptos, déspotas, mentirosos. Somos amorais, no melhor sentido da palavra.

Enquanto o Brasil se afunda em uma de suas maiores crises, pergunto a meus colegas jornalistas o que eles acham de tudo isso e muitos deles respondem não saber de nada, e ficam intrigados com a minha revolta. Eles não sabem o que se passa no Brasil, mas sabem quem foi o vencedor de A Fazenda. Conhecem a história do Mendigo Gente Boa que um dia, pasmem, foi um mendigo de verdade e agora reencontrou a mãe, numa das cenas mais deprimentes da televisão brasileira.
Esses mesmo colegas, publicitários, jornalistas, comunicadores, vivem alheios a tudo o que se passa no Brasil. Sabem bem da vida do Roberto Justus, mas falham em saber de coisas que realmente importam. Esses formadores de opinião vão ajudar a eleger no ano que vem novos ladrões, bandidos e corruptos. Enquanto isso o Presidente Lula se refastela com a Globo, a Record e o SBT. Se ao menos ele o fizesse com a Cultura, último reduto de vida inteligente na Tv Brasileira. Mas duvido que ele tenha paciência para esse tipo de programação. O Presidente Lula é a cara do Brasil. O Brasil é a cara da Globo, da Record e do SBT. O Brasil é burro.

Pra terminar, se o Presidente Lula se ocupasse mais com a leitura, desistiria, inteligentemente, de querer fazer a Dona Dilma presidente. Não entendeu? Leia mais, um dia você vai entender.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ahmadinejad

O ano era 2005. O Butão saíra recentemente de uma guerra civil e todos estavam ainda atormentados por anos de carnificina. No dia 23 de março o presidente do Butão ligou e insistiu que eu o encontrasse. Eu recusara aquele encontro duas vezes, a terceira poderia custar a minha vida. Aceitei e na mesma noite o encontrei no Hilton. O mundo todo tem um Hilton. O presidente do Butão era um sujeito bonachão, divertido até. Pediu-me que sentasse e começou a falar em português arrastado. "Você precisar fazer missão perrigosa". Eu sempre soube que quando ele dissesse isso minha vida estaria por um fio. Ele disse. A missão resumia-se em entrar no Irã e criar as condições para que um prefeito desconhecido galgasse os degrais do maior posto do país, a presidência.

Mahmoud Ahmadinejad nasceu na cidade de Garmsar, no norte do país, e eu sabia que era para lá que eu devia ir. Cheguei ainda na madrugada. Alguns poucos homens fizeram cara feia e torceram o nariz quando eu lhes perguntei sobre Ahmadinejad. Não sabiam quem era. Depois de muito tempo percebi que minha tarefa nao seria fácil. "Diabos, ninguém o conhece. Como querem o cara presidente?" Eu sabia que em pouco tempo pipocariam as eleições presidenciais. Encontrei um hotel e descarreguei minhas malas. Dormi quase o dia inteiro. Acordei as 16:00h. É infernal o calor naquela região, por isso quando vemos no Brasil imagens daqui, sempre aparecem pessoas suando. Deviam sentir também o fedor.

Naquela noite fui ao Grants. Encontrei Ahmadinejad bebendo sozinho. Não imaginava como aquele homem poderia um dia vir a se tornar presidente, mas encarei o desafio. Ele desconfiou da abordagem e disse em curdo: "Io no querrrer nada de prresidente de irrã. Eu serr gente simples. Você me deixarrr em paz senão eu matarrr vocçê de facada e tirrrro." Na minha profissão muitas vezes se encontra esse tipo arrogante de sujeito. Olhei fundo em seus olhos e disse. "Pouco me importa se vou morrer agora. O que eu sei é que você vai sair comigo por aquela porta e se preparar como um homem pra vencer as eleições. Depois disso pouco me importa o que você queira fazer". Ahmadinejad percebeu quem estava no comando e fomos juntos ao Hotel Xanadú. Para se fazer um presidente em tão pouco tempo tem-se que dispor de recursos caros. Ahmadinejad ganhou uma suíte no décimo andar do hotel mais badalado da cidade. Além disso comprei-lhe roupas e relógios caros, uma corrente de ouro e nela um pingente com as suas iniciais, M.A.

No dia seguinte começou seu treinamento. Aulas de sobrevivência no mato, tiro e luta corporal. Se Ahmadinejad pretendia se tornar um líder, precisaria aprender a fazer de tudo. Em dois meses ele seria um novo homem. Aquela figura patética que eu encontrara no Grants aos poucos dava lugar a um homem bruto, rude, uma máquina de matar. Era fascinante vê-lo sentar-se à mesa como uma troglodita. Seus modos rudes e rebuscados faziam parte da liturgia do cargo. Eu sabia que em pouco tempo ele estaria preparado para disputar as eleições presidenciais. Continua...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Carta à Dona Lindu

Hoje acordei com pensamentos assassinos. Em meu sonho eu decepava a cabeça do Presidente Lula com uma faca de cozinha. Primeiro eu o acuava em um canto e lhe ofendia com toda a sorte de adjetivos chulos e de baixo calão. Depois lhe golpeava com socos e pontapés. Por fim, eu o degolava. Pra fechar o sonho, exibia sua cabeça enfiada em uma lança, em praça pública, tipo Tiradentes, o mártir fabricado da Inconfidência.

Lula não merece esse fim, é óbvio, mas merece uma boa surra. Lula merece ser surrado com socos e pontapés, e por fim, para completar a humilhação, deve ficar nú e ser acoitado com uma cinta. Eu cresci apanhando, nú, com uma cinta. Eu acho que o Lula nunca apanhou. Se o Lula tivesse sido surrado quando criança, teria vergonha na cara agora depois de velho. A mãe do presidente Lula é a culpada pelos desmandos do Senado, hoje, pois se furtou de surrar o filho, ontem. O filho cresceu e virou presidente do Brasil. Dona Lindu, a mãe do Lula, é a culpada pelos desmandos de Brasília.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O Gordo da Perna Fina - Episódio 4


Quadrinhos Indecentes: Hugo Ribeiro

Mercadante, a Prostituta do Senado.

Pouco a pouco, um a um, os ícones do PT se apequenam e traem à sua história política. Dessa vez, mais uma vez, o traídor é Aloízio Mercadante. Mercadante não tem ética. Mercadante é um covarde, um banana, um pulha e um pária. Mercadante só tem tamanho, mais nada. Mercadante se refastela com os canalhas de Brasília assim como uma prostituta da Lapa. Mercadante é a Prostituta da Semana. Após o pedido de Lula para que permanecesse na liderança, disse Marcadante: "Mais uma vez não tenho como dizer não". Isso me lembra a prostituta que diz sim para cada nota de real que sai do bolso do cliente. Mercadante é um homem barato. Infelizmente o Brasil levou muitos anos para perceber isso, inclusive eu. Mercadante recebeu o meu voto para Senador em 2002. Ele nunca mais terá o meu voto. Se estiverem na disputa para qualquer coisa, Mercadante e uma prostituta, voto na prostituta. Ela certamente saberá retribuir à confiança nela depositada. Mercadante não.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Meio Ateu

Eu sou Meio-Ateu. Meu Deus é o dinheiro. Saia desse blog agora se o seu Deus é diferente do meu. Dizem que a frase saiu da boca de Fidel. Certa vez, perguntado sobre o dinheiro, ele disse. "É o único Deus para o qual todos os homens se ajoelham".

Só por essa Fidel já entraria para a História. Eu me incluo nessa lista. O meu Deus Dinheiro é capaz de operar milagres na minha vida. Um dia eu não tenho o que comer, e no outro ele me compra o que eu quiser. Um dia eu não tenho combustível no meu carro, e no outro o meu Deus Dinheiro enche o tanque até a boca. O meu Deus Dinheiro me leva ao cinema, ao Shopping e me deixa fazer o que quiser no Mc Donalds. Só tem um problema, quando ele vai embora, eu fico deprimido, as vezes bravo, irado. Eu quero o meu Deus Dinheiro sempre comigo. O Edir Macedo é, assim como eu, devoto do Deus Dinheiro. Não só ele, mas milhares de outros pastores de igrejas evangélicas, padres, líderes religiosos de todas as espécies. O Dalai Lama é um devoto do Deus Dinheiro, mesmo que ele negue isso. O Padre Marcelo Rossi é devoto do Deus Dinheiro. O Papa também. Até o Kaká, aquele jogador, está fazendo negócios com o Deus Dinheiro. Todos fazemos negócios com o Deus Dinheiro.

Mas o Edir Macedo faz negócios estranhos com o Deus Dinheiro. Eu vi, com esses olhos que a terra um dia há de comer, que eles, o Edir e o Deus Dinheiro, mantém uma relação quase sexual. Um dia, deprimido com tantas porradas que a vida me deu, resolvi entrar e aceitar Jesus no meu coração. Procurei a Igreja Universal do Reino de Deus. Lá eu descobri que Deus é o dono de tudo isso que nos rodeia, e que um dia ele prometeu aos "seus" o reino dos céus, mediante uma generosa contribuição em vida. Daí para a carteira aberta foi um pulo. Pela complexidade da cena, vou narrar como um romancista.

Então foi ter o pastor no púlpito e desafiou toda a assembléia.

- Quem tem a coragem de desafiar trazer aqui, na frente do Senhor Jesus Cristo, cinco mil reais?

A assembléia ficou imóvel, nem um único foi capaz de se levantar.

O pastor continuou - E quatro mil, alguém aí traz quatro mil reais para o senhor?

Novamente ouve silêncio na assembléia.

Muito tempo depois, sempre diminuindo o valor do desafio, perguntou o pastor. - E cinquenta reais, alguém vai trazer cinquenta reais para o senhor Deus?

Levantou-se um homem e caminhou até próximo do pastor. Lá ele depositou o seu dinheiro e saiu inteiro sorridente.

Depois o pastor desafiou quarenta, trinta, vinte, dez reais, e só uns poucos se propunham a ajudar o senhor. Quando o pastor finalmente perguntou quantos ali teriam 1 real para dar ao senhor Jesus, dezenas de pessoas levantaram as mãos e foram chamadas para a frente da assembléia.

Mulheres e homens pobres exibiam com orgulho as notas surradas de um real. Alguns eram tão pobres que o cheiro da falta de banho infestava todo o ambiente. Alguns doentes, mutilados, outros cheios de corcovas. Quando acreditava ter visto tudo, eis que o pastor convocou a grande assambleía a trazer, aqueles que ainda não tinham feito nenhuma doação, os únicos cinquenta centavos que existiam em seus bolsos.

Nesse dia eu me ajoelhei e pedi ao Deus Dinheiro que fizesse de mim, além de um homem rico, um homem capaz de discernir o certo do errado, o bem e o mal.

Eu levei ao Edir Macedo os únicos cinquenta centavos que eu tinha no meu bolso. O Deus Dinheiro cumpriu apenas metade do nosso trato. Eu ainda não fiquei rico.

Desse dia em diante eu me tornei uma pessoa melhor. O Deus Dinheiro operou na minha vida.

Mas o Deus Dinheiro é sacana pra dedéu, ele é como uma droga. Você usa o Deus Dinheiro e sempre quer mais. Alguns matam, outros exploram, unicamente para ter o Deus Dinheiro.

Eu vi os pastores do Edir Macedo covardemente tirarem de pessoas miseráveis os únicos cinquenta centavos que lhes restava. Edir Macedo e seus pastores são trombadinhas. Eles enriquecem com os cinquenta centavos de quem não tem mais o que que comer.

"Mas mamãe, esse é o único dinheiro que nos resta, por que não nos compra pão?" E a mãe responde. "Vou dar ao Edir, daí ele negocia com Jesus e me devolve com juros e correção monetária."

Eu não acredito na bondade e honestidade de líderes religiosos, seja o Edir Macedo, o Papa, o Dalai Lama. Todos eles pensam apenas em uma coisa, o Deus Dinheiro.

Eles se lambuzam em orgias com o Deus Dinheiro. O Deus Dinheiro os invade por todos os lados.

Eu prefiro ser Ateu a me render a esse deus que tira dos pobres para dar ao Edir Macedo, ou ao Buda de Papel do Dalai Lama, ao Santo Daime.

Que o Deus Dinheiro esteja com vocês. Amém.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

TheDogDay convoca internautas para pane no Senado

O TheDogDay seleciona a partir de hoje pessoas interessadas em ajudar a causar uma pane no site do Senado Federal. O objetivo, antes de poder ser considerado uma ação criminosa ou um ato de vandalismo, é um ato de protesto e indignação. Os interessados poderão, sem a necessidade de inscrição (é óbvio), acessar o site do Senado Federal e solicitar a abertura de quantas páginas for possível.
A data prevista para o ataque é o dia 19 de agosto de 2009 e as condições para que o ataque não seja realizado estão listadas abaixo.

1 - Renúncia do Presidente do Senado José Sarney
2 - Pedido Público de desculpa a Pedro Simon pelo Senador Fernando Collor.
3 - Pedido Público de desculpa ao povo brasileiro pelo Senador Renan Calheiros
4 - Renúncia do Senador Paulo Duque e posterior pedido de desculpa pelos comentários impertinentes durante a presidência do conselho de ética formado para investigar o presidente do Senado José Sarney.
5 - Anulação de todos os atos secretos aprovados no período de dez anos.
6 - Diminuição expressiva do número de servidores do Senado.
7 - Estou pensando e depois incluo na lista.

O TheDogDay aproveita a oportunidade e avisa que isso não é uma folgança. Aqui não tem nenhum parlapatão, nenhum poltrão, muito menos um pacóvio.
As inscrições na surdina estão abertas.
O site do Senado Federal está lista abaixo. Interessados poderão começar a acessar desde já. Mas é importante lembrar que o ataque de verdade começa apenas na manhã do dia 19.



O povo brasileiro conta com você.

Quero Marina Silva para Presidente

Eu quero Marina Silva para presidente do Brasil. Entre Marina Silva e Dilma Rousseff, fico com a Marina. A Marina Silva lembra muito a Dona Regina, a "Profissional do Lar' que trabalhou lá em casa por suados e sofridos 5 anos. Eu ajudei a matar a Dona Regina aos poucos. Quando ligaram lá pra casa e disseram: "Aqui é o filho da Regina, ela não vai trabalhar hoje, ela morreu essa madrugada", senti que finalmente eu me tornara um homem. Os anos de sofrimento em casa tinham finalmente acabado para ela. Dona Regina suportou calada as brincadeiras cretinas e estúpidas que eu e meu irmão lhe impunhamos. Ela resignadamente escondia de nossos pais a verdade sobre nós. Não imagino Dona Regina como Dilma Rousseff. Que me perdoe a comparação, mas Dilma Rousseff não serviria para ser empregada de Dona Regina. Marina Silva sim. Marina Silva tem a delicadeza de nossas domésticas, faxineiras e cozinheiras. Quando a vejo na TV, inconscientemente a comparo com Dona Regina.

Com a Dilma Rousseff é diferente. Quando a vejo, lembro logo da Hopalina, a tia avó de um amigo meu. A Hopalina era o diabo em pessoa. "Moía" o Inácio na porrada, segundo a garotada. Era só o Inácio vestir o calção para jogar bola que a Hopalina logo lhe agarrava pela orelha e dizia: "Vai estudar Inácio vagabundo". Até aí tudo bem, mas não precisava "moer" o coitado cada vez que ele errava a tabuada. Aliás, a tabuada o Inácio discorria ajoelhado em grãos de milho. Coitado do Inácio, acho que por isso e outras mais, quando cresceu enveredou pro lado da homossexualidade. Hoje ele vive entre drogados e prostitutas.

O João, o filho da Dona Regina, hoje é mecânico no bairro. Cresceu, casou e teve filhos. Às vezes o encontro na feira. Nos cumprimentamos e fica por isso mesmo. Eu tenho inveja do João. Eu o vejo e imagino que ele poderia muito bem ser o filho da Marina Silva.

Com a Dona Dilma, aí é diferente. Sempre que vejo prostitutas e drogados largados pelas ruas, a imagem da mulher vem logo me atormentar. Deve ser a maldita comparação com a Hopalina, a tia avó do Inácio.

Eu não quero Dilma Rousseff para presidente. Quero a Marina Silva. Eu não imagino a Dilma trabalhando lá em casa, limpando o chão, cozinhando. Se a Dilma fosse a empregada lá em casa, certamente seria demitida. Minha mãe sempre dizia quando a pessoa não servia pra nada: "Essa aí não serve nem pra limpar o chão lá em casa". A Dilma Rousseff faria um enorme favor ao Brasil se esquecesse essa história de presidente. Já a Marina Silva, essa por enquanto tem o meu voto.


Alessandro Quadros

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Por que odeio Renan Calheiros

Assim como odeio Paulo Duque, odeio também Renan Calheiros e tudo o que ele representa de atrasado e podre no Brasil. Renan Calheiros é um cancro nas axilas da sociedade. Batizado José Renan Vasconcelos Calheiros, (CPF: 110.786.854-87) apareceu para a vida pública em 1978, quando foi eleito deputado estadual pelo MDB (AL). Renan Calheiros infecta a política desde 1978. Enquanto no mundo inteiro a roda da história girava a favor da grande maioria da população mundial, aqui no Brasil a roda da história girava a favor de Renan Calheiros. Renan Calheiros é político por natureza. Para engrossar a saliva do ódio que comecei a nutrir por Renan Calheiros, recorri à Wikipédia e encontrei o seguinte sobre Renanzinho.

"Filho de Olavo Calheiros Novais e de Ivanilda Vasconcelos, Renan tem sete irmãos, três deles, Olavo e Renildo e Remi, que como ele, também optaram pela carreira política - os dois primeiros como deputados federais: Olavo por Alagoas e Renildo por Pernambuco, entre 1991 e 1995 e Remi como Prefeito de Murici, entre 1999 e 2003.
Casado com a artista plástica Maria Verônica Rodrigues Calheiros, ele tem, desse casamento, três filhos. Um deles, Renan Calheiros Filho, é o atual prefeito da cidade natal de toda a família Calheiros, Murici. Renan tem, também, uma filha nascida de uma relação extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso, pivô do escândalo que o levou a enfrentar um processo de cassação, do qual foi absolvido no dia 12 de setembro de 2007.
Desde 1994, é um dos três representantes do estado de Alagoas no Senado Federal, casa da qual foi presidente de 2005 a 2007.
Renan Calheiros é autor de quatro livros: Em Defesa de um Mandato Popular, Contadores de Balelas, Do Limão, uma Limonada e Sem Justiça não há Cidadania."

Intrigado com o título do último livro dessa listagem, recorri ao Google e nada, pasmem, nada encontrei sobre o livro. Comecei então a acreditar que boa parte do que dizem sobre Renanzinho é mentira. Novamente na Wikipédia, ao ler a biografia de Renanzinho, fiquei atordoado. É como ler a história de um ladrão que cuida carinhosamente de velhinhos. Intrigante as facetas que envolvem a figura de Renan Calheiros. O Homem Público em constante guerra contra o Usurpador Público. Daria um filme. As Duas Faces de Renan Calheiros.

Odeio Renan Calheiros pelas ofensas dirigidas ao Senador Pedro Simon. Odeio Renan Calheiros por ser o braço amigo de Sarney. Novamente recorrendo à exemplos chulos, o Renan que defende Sarney é igual ao Pastor assassino recém reabilitado que defende o estuprador e condena o usuário de drogas.

Por que devemos odiar Paulo Duque



Odeio Paulo Duque. Normalmente eu não odeio quem eu não conheço de longa data, como José Sarney, Antônio Carlos Magalhães, Lula. Mas odeio Paulo Duque desde que ouvi seu nome pela primeira vez a duas semanas. Esse filho de uma prostituta latina fez pelo Brasil o que párias latinos fazem com maestria. Vivemos um estado de podridão e Paulo Duque é o Porco da vez. Esse lamentável senhor é mais degradante para o país que toda a escória de abutres que rondam os céus de Brasília. Odeio Paulo Duque pelo o que ele representa. Esse odioso senhor tinha em suas mãos a responsabilidade de investigar as denúncias contra o presidente do Senado José Sarney. Paulo Duque isentou-se da responsabilidade da investigação arquivando os processos contra Sarney. Não bastasse, zombou desavergonhadamente da opinião pública.

Paulo Duque é suplente de um suplente. Segundo a Wikipédia, "Em 2007, assumiu mandato no Senado Federal, na segunda suplência da vaga deixada por Sérgio Cabral Filho, titular que renunciou ao tomar posse como governador do Rio de Janeiro, e por Regis Fichtner Velasco, primeiro suplente que se licenciou do Senado para assumir uma das pastas do secretariado do Governo Cabral."

Paulo Duque é um político medíocre. Ainda segundo a Wikipédia, "Nas décadas de 60 e 70, Paulo Duque foi um dos representantes do chaguismo, corrente política dentro do antigo MDB comandada pelo ex-governador Chagas Freitas." Pesquisando de novo na Wikipédia, descobri o seguinte sobre Chagas Freitas. "Em 1964, Chagas Freitas apoiou ativamente o movimento militar que depôs o presidente João Goulart. No entanto, vendo que a Arena, partido criado para apoiar os militares, estava sob controle dos lacerdistas, preferiu filiar-se ao MDB, aproveitando a forte inclinação oposicionista do eleitorado da Guanabara." Chagas Freitas, assim como Paulo Duque são péssimos exemplos para o Brasil. Não acredito e não gosto de pessoas que apoiaram o governo militar. Paulo Duque é um protozoário político, por isso nutro por ele o mesmo ódio que nutro por fascínoras latinos e europeus.

Paulo Hermínio Duque Costa, inscrito no CPF número 005.414.277-68, foi Deputado estadual por oito legislaturas (1963-1967/1967-1971/1971-1975/1975-1979/1979-1983, MDB-RJ; 1983-1987/1991-1995/1995-1999, PMDB-RJ).

Paulo Duque é um suíno e a porca que ele chama de mãe com certeza não sabe dizer quem é seu pai.

Quero que o Senador processe esse pseudo-jornalista por calúnia e difamação. Esse pseudo-jornalista quer dar uma surra em Paulo Duque. Paulo Duque não merece o cargo que ocupa. Paulo Duque não merece receber votos de ninguém. Paulo Duque, mesmo sendo um velho decrépito, merece uma surra, pois como dizia meu irmão, os canalhas também envelhecem. Que a senilidade e as doenças ataquem Paulo Duque mais rápido que de costume. É um favor que a dona morte faz ao Brasil. Paulo Duque é o Fred Kruger do Senado. Ele acaba com as pessoas em seus sonhos.



Alessandro Quadros.

sábado, 8 de agosto de 2009

O Sol lá fora em poucos minutos irá morrer. O dia passou e as coisas que eram já não são mais. Alguma coisa ficou no passado recente e não está mais, nunca mais nada. Quisera eu pudesse parar o tempo e caminhar sobre os trilhos da minha vida. Ou ousasse errar, mas como, mais do que errei? Já não penso mais em anos, mas em dias. Os anos que se foram não voltam mais. E se voltassem? Não os quereria. Esse é o lamento de um homem infeliz com as coisas que não fez. Das coisas que eu fiz , de nenhuma delas eu me arrependo. Ou de uma só, uma apenas. De deixar a terra que eu queria como minha. Pode um homem sofrer por uma terra mais que sofreria por uma mulher? Precisei sofrer eu mesmo para saber que sim. É uma dor que não cessa, uma ferida que escorre todo hora. Meu ouvido vaza, todas as manhãs. E um odor fétido escorre. Eu esqueço e penso em outras coisas, mas não consigo. Estúpido que sou, hipócrita, miserável, porco miserável. Sofro de banzo. Assim como os negros trazidos como escravos, vejo desaparecer no horizonte meus sonhos mais inocentes. Queria vento. É disso que precisa minha alma para viver. A vida não tem sentido nesse lado do país. Preciso de mar, de areia onde possa me esparramar. Mas não um mar qualquer, aquele mar, somente aquele. É como um homem rico que pode ter todos as mulheres. Ele não quer, quer somente aquela. Quero aquela praia. Santo Deus, seria capaz de morrer para em espírito vagar eternamente por aquela ilha?