"Não podemos tratar tudo como se fosse um crime de pena de morte ...É preciso saber o tamanho do crime. Uma coisa é você matar, outra coisa é você roubar, outra coisa é você pedir emprego, outra coisa é relação de influência, outra coisa é o lobby. Tem que fazer as investigações corretas...O que precisamos é não cometer um crime antecipado". Essas foram as declarações do Presidente Lula à Rádio Globo de São Paulo nessa manhã. Alguns analistas dizem que o comentário do Presidente lembra muito o infeliz pronunciamento de Paulo Maluf nas eleições presidenciais de 1989, quando defendeu em ato público penas mais rigorosas para estupro seguido de homicídio, por meio da frase "Tá bom, está com vontade sexual, estupra mas não mata!"
Pessoas próximas do Presidente disseram-se incomodadas com a declaração em apoio ao Presidente do Senado, que segundo Jânio da Silva Mattos, copeiro do palácio do Planalto "Não lembra em nada o Lula das eleições de 1989". "Ele", o Presidente, "deu provas de sua leniência com tudo o que é ruim em nosso país. A poucos dias abraçou e defendeu o Fernando Collor, agora ele se alia ao Sarney, não sei onde o Lula vai parar."
Agência EFE
Pessoas próximas do Presidente disseram-se incomodadas com a declaração em apoio ao Presidente do Senado, que segundo Jânio da Silva Mattos, copeiro do palácio do Planalto "Não lembra em nada o Lula das eleições de 1989". "Ele", o Presidente, "deu provas de sua leniência com tudo o que é ruim em nosso país. A poucos dias abraçou e defendeu o Fernando Collor, agora ele se alia ao Sarney, não sei onde o Lula vai parar."
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